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sexta-feira, 15 de abril de 2011

Incoveniente sem saber.



Quando vou pra faculdade é de lei ir ouvindo músicas. Só que, dependendo da música, vc acaba se  empolgando, né.
Por vezes eu estou lá muito bem, quando, a partir do modo aleatório, surge uma música empolgante e tudo começa com o pé. O pé começa balançando no ritmo do bumbo, até que as mãos se apoderam das baquetas e por fim um microfone (tipo os da "Sandy e Júnior" ou até o do Silvio Santos) aparece em minha boca e eu começo a cantar feliz da vida com a cabeça balançando de leve.
Até o momento em que percebo o inconveniente que estou sendo para a pessoa ao lado. Fico paralisado imediatamente. Viro de vagar até conseguir colocar a pessoa no meu campo de visão e descobrir q ela não percebeu nada, ou fingiu q não.

Mas ontem foi diferente. Primeiro porque não foram baquetas que apareceram em minhas mãos e sim um violão e segundo porque não tinha ninguém ao meu lado ( o que ajudou muito em meus minutos de inconveniência), mas tinha gente na frente, e por sinal uma senhora.
Mas ok! Música do Vineyard começou a tocar e eu fiquei daquele jeito. Mas eu acho q nesse dia eu estava meio que MUITO INCONVENIENTE. Foi quando a senhora da frente virou para trás e falou alguma coisa q eu, por leitura labial entendi: "-Dá pra abaixar?!".
Tirei um dos fones: "-Oi?"
"-Abaixa isso, por favor."

Eu, simplesmente me senti como uma daquelas pessoas q entram no metrô, ônibus ou até no meio da rua mesmo, e colocam funk muito alto. E não contentes, ainda colocam a mão na saída do som, formando uma caverninha, para ficar mais alto.

O primeiro passo é perceber que você está sendo inconveniente.

Conclusão: "Tocar violão imaginário é mais inconveniente do que bateria."

Gabriel Natan

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